Òsóòsì

Òsóòsì  orisá caçador, responsável pela alimentação em terras iorubas, aquele que teve diversas importâncias conforme

relatos de vários odus.

Orisá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas.

O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que a instalam neste novo lugar.

Ele representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia.

Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Òsóòsì para as mais diversas necessidades da vida, pelas

características de expansão e fartura desse orisá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no

trabalho e desemprego.

É a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo, costumeiramente cabe aos caçadores.

Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção

espiritual e material.

Òsóòsì  é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a

expansão maior da vida. 

Ao atingir o conhecimento, ele acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orisás ligados ao campo do ensino, da

cultura, da arte.

Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo “de fora”, a mata, trazer tanto a caca

quanto as folhas medicinais.

Orisá do saber, aquele que sabe a hora certa de agir,senhor das expedições, o vigia noturno, de grande prestigio.

Òsóòsì e Ogun quase sempre trabalham juntos para o desenvolvimento espiritual de seus seguidores.

Esú abre o caminho,

Ogun limpa-lo, e Òsóòsì ajuda a atingir metas.

Òsóòsì é associado, por um lado, com as florestas, e com abundância, de frutas, alimentos e energia, e ele tem um

grande conhecimento de ewes da floresta orisá possuidor de grandes conhecimentos de óogun.

Ìba Òsòósì

Ìba Òsòósì

Ìba ologarare

Ìba onibebe

Ìba osolikere

Ode ata matase

Agbani nijo to buru

Oni Ode gan fidija

Mo jùbá

Àse

Òsoosì.

Awo òde ìjà pìtìpà.

Omo ìyá ògún oníré.

Òsoosì gbà mí o.

Òrìsà a dínà má yà.

Ode tí nje orí eran.

Eléwà òsòòsò.

Òrìsà tí ngbélé imò,

gbe ilé ewé.

A bi àwò lóló.

Òsoosì kì nwo igbó,

Kí igbo má mì tìtì.

Ofà ni mógàfí ìbon,

O ta ofà sí iná,

Iná kú pirá.

O tá ofà sí Oòrùn,

Oòrùn rè wèsè.

Ogbàgbà tí ngba omo rè.

Oní màríwò pákó.

Ode bàbá ò.

O dé ojú ogun,

O fi ofà kan soso pa igba ènìyàn.

O dé nú igbó,

O fi ofà kan soso pa igba eranko.

A wo eran pa sí ojúbo ògún lákayé,

Má wo mí pa o.

má sì fi ofà owo re dá mi lóró.

Odè ò, Odè ò, Odè ò,

Òsoosì ni nbá ode inú igbo jà,

Wípé kí ó de igbó re.

Òsoosì oloró tí nbá oba ségun,

O bá Ajé jà,

O ségun.

Òsoosì o !

Má bà mi jà o.

Ògún ni o bá mi se o.

Bí o bá nbò láti oko.

kí o ká ilá fún mi wá.

Kí o re ìréré ìdí rè.

Má gbàgbé mi o,

Ode ò, bàbá omo kí ngbàgbé omo

Asé.

Òsóòsì mata sua mãe

Falar de Òsóòsì  é falar da justiça e da retidão na vida. 

É Òsóòsì quem tem a tarefa de caçar para Obatalá para que ele coma, pois ele é caçador. Ele se levantava todos os dias

muito cedo para cumprir a sua missão de ir caçar para que Obatala comesse. 

Tudo isto era secreto. Mas a curiosidade de sua mãe, estava muito grande a cada dia que se passava e resolveu saber

onde ia o filho todos os dias tão cedo.

Um dia decidiu seguir-lhe colocando cascas no seu forro de casaco, que levava para ir caçar e abriu um buraco para

saber por onde andava o seu filho. 

Conseguiu seguir e ver o local onde o seu filho ia. Quando descobriu onde deixava os animais que caçava no tronco de

uma arvore, decidiu  retirar parte dos animais. 

Durante vários dias repetiu isso. Um dia orunmila perguntou a Òsóòsì quem mais sabia o que ele fazia e Òsóòsì

contestou que ninguém sabia, e prescreveu um ebo, e este recusou, e disse que  sabia o que faria . 

Orunmila então disse que ele devia prestar atenção e ter mais calma, Òsóòsì mais uma vez não fez o que Orunmila

mandou, mas a sua astuta mãe durante esses dias não compareceu no local onde ele deixava os animais.

Então Òsóòsì ficou com muita furia e pegou seu arco e uma das suas flechas e atirou para o ar dizendo as seguintes

palavras:

“Se existe alguem em meus caminhos que eu não veja, que minha flecha ultrapasse seu coração agora” 

Quando chegou em casa viu que a sua mãe estava morta pela flecha que ele havia atirado para o ar.

Se fez justiça matou a sua própria mãe.

Asé!

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