Otín a Guerreira
Orísá Otín juntamente com Orísá Odé são senhores das matas e da caça, Orísá Otin rainha de Inìsá reino quê fica na
região de ibadan entre o distrito de osun e lagos.
Orísá da caça, companheira do Orísá Odé.
Orísá feminino, que se alimenta de todo tipo de caça, porém seu alimento preferido é a carne de porco , que se
manifesta em ambientes como florestas cerradas, parques onde animais são preservados, do contato do homem.
A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização iorubana, é o que está
além do fim da aldeia.
Orísá Otínem conjunto com o Orísá Odé,é responsável pela fundamental atividade da caça, é tradicionalmente
associado à lua e, por conseguinte, à noite, pois a noite é o melhor momento para a caça.
Tem ligação muito forte com o Orísá Ogún, vive ao ar livre e está sempre longe de um lar fixo, sua vida está nas matas,
caçando os animais que vão garantir a alimentação da tribo, sendo por este motivo consagrado como protetora dos
caçadores e eterno mantenedor da subsistência.
É uma yaba que possui três seios, porém ninguém sabia de seu segredo até se casar com Orísá Odé, e a mesma pede
para que ele não conte esse segredo a ninguém.
As outras esposas do Orísá Odé enciumadas embriagam-no e ele acaba por contar o segredo
de Otin, apavorada Otin foge e se esconde para sempre em um rio que léva seu nome rio otin.
Otína mulher dos três seios ela foi ridicularizada sentindo-se coberta de vergonha,fugiu da cidade do marido e voltou
para sua cidade otã em seu reinoinísáe refugiou-se no palacio de seu pai.
Otin tanbé é a deusa da defesa, a deusa do rio, é personificada no rio Otin localizado na área governo local, o Odo-Otin
do estado de Osun, Nigéria.
A Guerreira de Okuku.
A cidade de Okuku fica dentro do estado de Osun, onde o culto de Otin nasceu.
Esta cidade foi fundada por Oladile, que era familiar de Oduduwa.
Oladile saiu de Ile-Ifé e fundou uma cidade chamada Kookin, porém Kookin entrou em guerra com Ilesa (Ijexá) e ao ser derrotada os seus sobreviventes fugiram para o norte onde fundaram a cidade de Okuku.
Otin era uma mulher ilustre de uma nobre família de Otan há 37 quilômetros de Osogbo, mas pelo tamanho de sua tradição se deduz que foi em um tempo longínquo.
Okuku estava sendo atacada por cidades vizinhas e então dois de seus moradores passaram a lutar para defende-la, eram eles os homens Oluku e Oke-Agbona.
Quando Otin ficou sabendo sobre a guerra em Okuku, ela saiu de Otan e vai até a dupla de guerreiros defensores da cidade, e eles após testemunharem a grande bravura de Otin formam com ela o trio de guerreiros que salvou Okuku da guerra.
Oluku, Oke-Agbona e Otin ficaram muito famosos pelo feito de sozinhos terem enfrentado todas as batalhas e ganhado absolutamente todas as lutas.
Passado a guerra, Otin vendo que Okuku estava agora em segurança se despediu de Oluku e Oke-Agbona, e voltou para sua terra natal, Otan.
No periodo em que Otin estava longe de Okuku, Oke-Agbona faleceu. Oluku temendo ficar sozinho para defender a cidade convida um famoso guerreiro das terras de Ilobu para morar na cidade, era ele Erinlé, que também era um mago de ewes.
Otin fica sabendo então da fama de Erinlé e sai de Otan indo para Okuku na intenção de conhecer o guerreiro.
Quando Otin conhece Erinlé eles se apaixonam e ele a pede em casamento, ela aceita e os dois formam um ilustre casal.
Otin passa a residir em Okuku na casa do marido.
Se sabe que Otin era abastada, e que nisto ajudou financeiramente Erinlé em várias de suas empreitadas.
Erinlé em retribuição jamais exigiu de Otin um comportamento de esposa (as esposas tinham por dever servir o marido trabalhando para o bem estar do homem), ele permitiu que Otin continuasse a viver como uma mulher livre sem ter obrigações com tarefas domésticas ou atividades que não condiziam com a sua personalidade.
Apenas no período do casamento com Erinlé que Otin aparece acompanhando um caçador, seu marido.
Uma das formas de se referir ao casal era com a expressão “Otin bòrò Ode”, que significa basicamente “Otin ajuda o caçador”, e se refere a seu companheirismo com seu marido Erinlé.
Devemos frisar que, Otin era uma guerreira e não uma Ode.
O casamento de Otin e Erinlé era similar ao de Sango e Oyá, sendo que nos dois casos a esposa era mais famosa que o marido, e a união dos dois era muito grande.
O amor de Otin por Erinlé era tão denso que após anos de casados tiveram uma briga onde Erinlé levantou a possibilidade de deixar Otin, e ela extremamente triste com as palavras do marido fugiu de sua casa correndo para o centro de Okuku onde abandonou sua forma física se transformando em um rio, Odo Otin.
O rio Otin é tributário do Rio Erinlé.
O culto de Otin como Orisa começa logo ai, em Okuku onde sua fama de guerreira misturou-se com a de divindade das águas a elevando a ser Deusa da cidade.
Logo foi estabelecido o culto de Otin.
O culto de Otin possui um sacerdote supremo que recebe o título de Aworo, uma segunda sacerdotisa que recebe o título de Iyangba, um iniciado de confiança que recebe o título de Elemoso-Otin e uma Arugba.
O Aworo é um cargo vitalício, quando um homem é eleito Aworo de
Otin, este será sacerdote por toda a vida.
Cabe a ele liderar o culto, organizar os festivais e também ter o transe, a possessão com Otin.
A Iyangba é uma mulher escolhida pela alta sociedade da cidade para estar ao lado de Aworo em todas suas atividades voltadas a Otin.
O Elemoso-Otin é responsável por auxiliar o Aworo, a Iyangba e a Arugba.
Otin tem um tabú onde a Arugba é proibida de caminhar para dentro do rio, nisto é dever do Elemosó carregar a Arugba nos ombros até o meio do rio onde ela realiza suas atividades perante Otin.
A Arugba é uma moça jovem que carrega o assentamento ou apetrechos sagrados de Otin em uma grande e pesada bacia colocada sobre sua cabeça chamada Igba-Otin.
Somente o Aworo pode colocar ou remover o Igba-Otin da cabeça da Arugba.
A Arugba quando atinge idade adulta deixa o cargo, e este cargo é passado para a próxima na linha de sucessão.
As Arugba descendem de duas famílias ilustres da cidade, as famílias Ojomo e Odofin.
Fora estes sacerdotes, a primeira esposa do Aworo também possui autoridade no culto.
Otin possui três assentamentos, um dentro da casa do Aworo, outro no centro da cidade e o principal na margem do rio.
O mês sagrado para Otin é outubro, quando ocorre seu festival anual.
O numero sagrado para Otin é o sete, tudo seu é entregue em quantidades de sete.
Assim que o Aworo marca a data do festival, dez dias antes ele envia convites as cidades a vilarejos vizinhos avisando do festival.
Dez dias antes também as mulheres e crianças da cidade passam a cantar e dançar pelas ruas louvando a Otin.
Cinco dias antes uma grande procissão de devotos vai até o rio limpar o assentamento de Otin.
No dia do festival todas as mulheres usam o penteado SUKU (coque alto trançado) nos cabelos pois este era o penteado preferido de Otin. Todas se vestem com roupas coloridas e partem em procissão para o rio para adorar a Deusa.
Neste dia específico o Aworo é vestido pela Iyangba como se ele fosse a própria Otin.
A Iyangba trança os cabelos de Aworo em forma de Suku e o enfeita com penas vermelhas (ekodide), o veste com tecidos coloridos, e o orna com colares, pulseiras e tornozeleiras de miçangas vermelhas.
O Aworo também tem os olhos pintados com TIRO (pigmento negro) e já vestido caminha até o rio junto com todas as sacerdotisas e a Arugba que leva as preciosidades para Otin.
Sete dias antes do festival o Aworo e todas as mulheres fiéis na cidade trançar seu cabelo no estilo suku.
Rituais para o festival começam cinco dias antes do festival, conhecido como ojo ikunle.
Na madrugada de hoje, a Aworo, Arugba, Iyangba, ea última esposa do Aworo irá convergir ar o santuário Otin, localizado na casa do aworo.
O Aworo é estar em vestidos de branco com uma pena vermelha em seu cabelo e os grânulos vermelhos no pescoço, pulso e tornozelos. Ele usa os cosméticos nativos chamados tiro.
No dia do festival anual, mais rituais e oferta de alimentos são feitas no santuário Otin na beira do rio.
As pessoas rezam para a prosperidade e bênçãos de todos os tipos da deusa.
A partir daí, a procissão retorna para a cidade e dá de cara no caminho pelo rei, que não deve ir para o rio com as pessoas.
Isto é seguido pela festa, dança, e exibe por muitos conjunto diferente de artistas de todas as idades, o que torna a ocasião muito colorido. Alegremente vestidas as mulheres tem lugar de destaque nas sessões de canto e dança.
Recitam o oriki da deusa e oferecem canções de louvor a ela.
I´ale mi
Otin Aworo
I´ale mi o dara o.
O Iyangba (sacerdotisa de Otin) é normalmente escolhido a partir do composto Olomo-oba (o composto real) na cidade Ijabe.
É seu dever vestir a Aworo (sacerdote de Otin) e trançar seu cabelo no estilo suku como ir exigido de todos os fiéis para a ocasião.
O Iyangba e o Aworo são “esposas” para Otin, uma deusa, confirmando assim a fluidez e complexidade da construção de gênero Yoruba.
Ela realiza alguns rituais para a festa do dia. É o seu dever de colocar a cabaça oferta (IGBA Otin) na cabeça Arugba.
O transe com Otin pode ocorrer através do Aworo ou da Iyangba no dia do festival.
Otin é sim um Òrìsà de manifestação em possessão.
O caráter de Otin como Divindade se difere das outras, pois Otin não possui um lado negativo ou vingativo como Osun, Yemoja e Oya. Sabemos que Osun é muito generosa, mas que ao ser desrespeitada pode ser terrível aos que lhe ofendem, já Otin não possui fama ou mitos onde tem atos intempestivos. A paciência de Otin é infinita para com os filhos.
Seus devotos contam que ela é famosa por conceder fartura, bons negócios aos comerciantes da cidade, fertilidade as mulheres e coragem aos guerreiros.
A saudação de Otin é “OTIN GBE WA O” que significa “Otin nos abençoe”, mas existem diversas maneiras de sauda-la.
Comparando o culto de Otin original Nigeriano com o Afrobrasilero se notam diferenças gritantes e muito malucas.
Otin é uma deusa valente, bela, maternal e guerreira.
Otin é frequentemente relacionado a Òrìsà com Osun, Yemoja, Loogun Ede, Erinlé, Obatala e outros.
Porém o culto do Otin é firme, ela não está nem nunca esteve em posição secundária e nenhum outro Òrìsà, ela vem sendo a indiscutível Deusa de sua região.
O seu culto se originou em Okuku mas se estendeu por muitas cidades tais como Inisa, Ijabe, Ilobu, Igbaye, Ede, Okua, Otan, Eekosin e outras.
Otin foi personificada no rio Otin. Ela protegeu a cidade de Inisa da invasão de inimigos, e, portanto, o povo a adora.
Otin era da cidade de Otan, mas veio paraInisapara lutar contra as invasões por seus vizinhos.
O Rio Otin atravessa os 950 quilômetros quadrados (370 sq mi) Odo Otin área do governo local no nordeste do estado de Osun, e lhe dá o nome.
O rio corre através do país áspero, com as elevações que variam de 35 a 400 metros ( 115 a 1.312 pés) acima do nível do mar.
A precipitação na área é de cerca de 1.400 milímetros (55 in), com a estação chuvosa que dura de abril a novembro.
Cobertura da terra é floresta em parte tropical, mas há também generalizados arbusto cultivo rotacional e culturas de rendimento como o cacau, kola e banana são cultivadas em torno dos assentamentos.
O Rio Otin é de 36 quilómetros (22 milhas) de comprimento, com uma vazão de pico de 76,01 metros cúbicos (2.684 pés cúbicos) por segundo.
É um afluente do rio Erinle .
Quando a barragem foi construída inundou terras do povo Oba.
Asé..
ORGULHO DE OTIN:
Inisa foi fundada muitos séculos atrás por Ooku, um príncipe valente e guerreiro de Offa-Eesun, uma pequena mas
assentamento histórico perto Ofa em o presente estado de Kwara.
Ofa-Eseun mesma foi fundada por um príncipe da dinastia real Alaafin de idade Oyo.
Deste histórico vínculo com Ofa, os Príncipes e As princesas de Inisa são comumente referido como enquanto “OMO MOJO” pessoas de Inisa são geralmente referido como “Inisa – Oyemojo” a palavra “OYEMOJO ‘é uma combinação de duas palavras (Nomes), “OYE e MOJO”.
Um refere-se a filiação paterna e o outro para o materna filiação de Ooku, o fundador da Inisa.
Ofa-Eesun foi mais tarde destruída durante as incursões Nupe em o Yorubaland do Norte no século 17.
O Ofa-Eesun pessoas, posteriormente, mudou-se em masse para fundar o presente Ofa Cidade.
Ooku contestou o trono de Ofa e perdido.
A disputa chefia acoplado com alguma doméstica relacionada problemas causados Ooku para migrar de Ofa-Eesun.
Ele foi dito não ter filhos naquele momento de sua vida.
Ele tinha que consultar Ifa para a solução de seus problemas.
O Oráculo o orientou a se afastar de sua família e encontrar soluções para seus problemas.
O Oráculo também informou-lhe que havia dois deuses importantes sua linhagem ancestral ou familiar ou seja, Obatala e Ogum, e que os dois deuses deve ser concedido respeito e veneração.
Como resultado das previsões Ifá, Ooku moveu para longe de seu povo e fundou uma nova morada agora conhecido e chamou Inisa.
Quando ele chegou em sua nova morada, ele se sentou sob uma árvore em um lugar agora conhecido como Popó na cidade.
Tendo chegado ao local e, como ele se sentou sob uma árvore para descansar, ele encontrados 16 (dezesseis) caracóis em torno da área. Ele interpretou a incidência dos caracóis como um realização de um aspecto de Ifá da adivinhação Oracular.
Ele acabou escolhendo o local como o local do Santuário Obatalá.
Os caracóis são a favorita carne do deus Obatalá.
Ele eventualmente se tornou um comprometido devoto de Obatalá. Ele começou manter todos os seus pertences incluindo a carne da suas presas em torno do santuário e dedicar todas as suas posses para o deus Obatalá e seu santuário.
Isto foi a partir deste ato de completa devoção que a palavra Inisa, que mais tarde tornou-se o nome da cidade surgiu Obatalá e tornou-se o mais importante deus do povo, e seu festival, o mais importante festival na cidade.
Outra tradição, no entanto, afirma que o nome, Inisa entrou em ser como uma consequência direta das ações de Ooku de descendentes.
Foram ditos ter causado a unificação do outro vizinho e menor comunidades (assentamentos) em torno conta própria e galvanizado mesma em uma política conhecida como Inisa.
Inisa isto é, em iorubá – “INI-ti -A-Sajo”.
Os blocos de construção com o tempo, outros imigrantes vieram para se juntar à alastrando liquidação.
Alguns dos primeiros imigrantes não foram resolvidos muito perto ou muito longe de Popo área.
Entre os primeiros migrantes eram o grupo de Subokun trimestres Mogun de Ile-Ife, a grupo Oluode de Aran-Orin que se juntaram posteriormente a Eesa família Tannomo de Ilemona.
Outros imigrantes incluir o Oke-Iponrin de Iresadu, o Oke-Omo do antigo Oyo.
O Oke-Ogun grupo migrado de ilota no presente estado de Kwara e eles fundaram em Okua antes de uma menor do descolamento colonizadores pioneiros no Okua finalmente terminou no Inisa.
O Oke-Ogun grupo liderado por Olugbokun e Melemuku foi resolvido em Oke-área de Ogun na Inisa por Oriola Fasikun, o então governante da Cidade.
Hoje em dia, é composta Inisa vários grupos familiar, compartilhando elo comum.
Costuma-se dizer, que não há praticamente qualquer indivíduo em Inisa que não está relacionada com uma outra forma ou de outra.
Asé…
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